Mortes como essa já se tornaram banais e até divertem o paraibano na hora do almoço, através dos programas de TV (foto Bayeux em Foco)
A taxa de 5,2 a 5,5 mortes por dia com características de extermínio que coloca a região metropolitana da capital paraibana entre as mais violentas do mundo foi confirmada esta semana em um programa de rádio da cidade pelo presidente do Sindicato dos Peritos da Paraíba, Joelson dos Santos, autoridade mais do que abalizado para abordar o tema.
No entanto, o programa, campeão em audiência no horário, não foi suficiente para romper a barreira do silêncio que o Governo de Ricardo Coutinho impôs aos índices de homicídios ostentados pela região metropolitana de João Pessoa e as declarações do presidente do Sindicato dos Peritos da Paraaíba perderam-se no vazio da indiferença e da banalidade.
Nem mesmo os deputados, quando convocaram o secretário de Segurança, Cláudio Lima, para falar da violência na Assembléia deram importância ao fato e o auxiliar de Ricardo saiu de lá sem se referir a essa taxa escandalosa que aponta para a existência de grupos de extermínio em plena atividade na região metropolitana da capital, com desempenho redobrado principalmente depois da ascensão política do governador Ricardo Coutinho.
Parece haver uma “limpeza consentida” do Governo de Ricardo para a atuação dos grupos de extermínio tal a tranqüilidade com que os algozes executam suas vítimas em plena luz do dia e à vista de todos.
Não se fazem mais necessário as tocaias: as vítimas são abatidas a qualquer hora e em qualquer local até mesmo na frente dos fóruns da capital e nas proximidades de quartéis e delegacias.
Ao confirmar os números divulgados em primeira mão pelo Jampanews, o presidente do Sindicato dos Peritos, Joelson Santos, abala as bases do Governo de Ricardo receoso de que, a carnificina chame a atenção de veículos poderosos como a Rede Globo cuja afiliada na Paraíba atravessa um período de confrontação com a atual gestão e faça mais uma reportagem, daquelas que desacreditam qualquer gestão, ao exemplo da Merenda Escolar, que quase derruba o prefeito Luciano Agra, hoje ainda numa posição incômoda diante da opinião pública pelos descalabros apresentados pelo Fantástico.
A Rede Globo já fez matéria abordando o tema, quando mostrou a violência que se alastra nas cidades satélites de Brasília. De acordo com a reportagem do Fantástico – mais uma vez o Fantástico para tirar o sono de Ricardo – Gama seria a cidade mais violenta do país, com uma média de 47 homicídios por mês, índices que se tornam irrelevantes diante daqueles confirmado por Joelson Santos, que dariam a João Pessoa o podium de área de confrontação mais acirrada do Brasil, com uma média de mais de 150 homícidios no período de 30 dias.
Essa taxa que começou a crescer de janeiro para cá, como que atendendo a uma bandeirada de largada para as execuções sumárias, atingiria patamares horripilantes de mais de 750 homicídios nos cinco primeiros meses de 2011. Mantendo a média e como já se chega ao final de junho, os homicídios já estariam chegando a quase 900 nos seis meses de Governo de Ricardo Coutinho cujo clima de violência havia sido profetizado por pastores evangélicos e pelos búzios dos orixás e que agora se confirmam como uma maldição.
Esse quadro estarrecedor da violência desenfreada que passa despercebido diante de uma opinião pública anestesiada e que já não incomoda autoridades como o deputado federal Luiz Couto, calado e impávido diante dessa mortandade,vem ceifando a vida principalmente de pessoas na faixa etária dos 14 aos 25 anos.
A OAB, instituição de atuação de destaque nos momenstos de crise, silenciou depois que o irmão do presidente, Hervázio Bezerra ganhou a oportunidade de ser deputado estadual. Ninguem nunca mais viu o "combativo e atuante" Odon Bezerra participar dos grande debates de interese da sociedade. Daquele forum de tanta tradição apenas silêncio e nada mais.
O Governo já encontrou a causa. Na opinião do secretário de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, o número de homicídios seria resultado das drogas, mas não apresentou nenhuma solução para o mal que estaria trucidando a juventude paraibana principalmente aquela da periferia.
A imprensa de forma geral banalizou o assassinato na capital e fez das mortes um estúpido espetáculo que achincalha a dor dos que perdem seus filhos, irmãos e maridos, nesse muro de fuzilamento que se transformaram as ruas da cidade.
O debate promovido pela emissora da capital reuniu as principais autoridades em segurança pública do estado foi acirrado e revelador da incapacidade gerencial do estado para lidar com problemas que vão das questões meramente administrativas e trabalhistas passando pelas decisões operacionais.
Apesar da importância e da gravidade das denúncias que mostram o total desbaratamento do sistema de segurança da Paraíba depois da posse de Ricardo Coutinho - um governante amador e cercado de amadores - elas não tiveram aquela repercussão própria dos grandes temas, aguardando-se, talvez, que ele venha ser abordado pela Rede Globo para então despertar o interesse que merece.
Até lá é conviver com a morte anunciada pela superstição religiosa de pastores e feiticeiros, que enxergaram com clarividência a “Madição do Mago” colocada em atividade através das urnas.
A taxa de 5,2 a 5,5 mortes por dia com características de extermínio que coloca a região metropolitana da capital paraibana entre as mais violentas do mundo foi confirmada esta semana em um programa de rádio da cidade pelo presidente do Sindicato dos Peritos da Paraíba, Joelson dos Santos, autoridade mais do que abalizado para abordar o tema.
No entanto, o programa, campeão em audiência no horário, não foi suficiente para romper a barreira do silêncio que o Governo de Ricardo Coutinho impôs aos índices de homicídios ostentados pela região metropolitana de João Pessoa e as declarações do presidente do Sindicato dos Peritos da Paraaíba perderam-se no vazio da indiferença e da banalidade.
Nem mesmo os deputados, quando convocaram o secretário de Segurança, Cláudio Lima, para falar da violência na Assembléia deram importância ao fato e o auxiliar de Ricardo saiu de lá sem se referir a essa taxa escandalosa que aponta para a existência de grupos de extermínio em plena atividade na região metropolitana da capital, com desempenho redobrado principalmente depois da ascensão política do governador Ricardo Coutinho.
Parece haver uma “limpeza consentida” do Governo de Ricardo para a atuação dos grupos de extermínio tal a tranqüilidade com que os algozes executam suas vítimas em plena luz do dia e à vista de todos.
Não se fazem mais necessário as tocaias: as vítimas são abatidas a qualquer hora e em qualquer local até mesmo na frente dos fóruns da capital e nas proximidades de quartéis e delegacias.
Ao confirmar os números divulgados em primeira mão pelo Jampanews, o presidente do Sindicato dos Peritos, Joelson Santos, abala as bases do Governo de Ricardo receoso de que, a carnificina chame a atenção de veículos poderosos como a Rede Globo cuja afiliada na Paraíba atravessa um período de confrontação com a atual gestão e faça mais uma reportagem, daquelas que desacreditam qualquer gestão, ao exemplo da Merenda Escolar, que quase derruba o prefeito Luciano Agra, hoje ainda numa posição incômoda diante da opinião pública pelos descalabros apresentados pelo Fantástico.
A Rede Globo já fez matéria abordando o tema, quando mostrou a violência que se alastra nas cidades satélites de Brasília. De acordo com a reportagem do Fantástico – mais uma vez o Fantástico para tirar o sono de Ricardo – Gama seria a cidade mais violenta do país, com uma média de 47 homicídios por mês, índices que se tornam irrelevantes diante daqueles confirmado por Joelson Santos, que dariam a João Pessoa o podium de área de confrontação mais acirrada do Brasil, com uma média de mais de 150 homícidios no período de 30 dias.
Essa taxa que começou a crescer de janeiro para cá, como que atendendo a uma bandeirada de largada para as execuções sumárias, atingiria patamares horripilantes de mais de 750 homicídios nos cinco primeiros meses de 2011. Mantendo a média e como já se chega ao final de junho, os homicídios já estariam chegando a quase 900 nos seis meses de Governo de Ricardo Coutinho cujo clima de violência havia sido profetizado por pastores evangélicos e pelos búzios dos orixás e que agora se confirmam como uma maldição.
Esse quadro estarrecedor da violência desenfreada que passa despercebido diante de uma opinião pública anestesiada e que já não incomoda autoridades como o deputado federal Luiz Couto, calado e impávido diante dessa mortandade,vem ceifando a vida principalmente de pessoas na faixa etária dos 14 aos 25 anos.
A OAB, instituição de atuação de destaque nos momenstos de crise, silenciou depois que o irmão do presidente, Hervázio Bezerra ganhou a oportunidade de ser deputado estadual. Ninguem nunca mais viu o "combativo e atuante" Odon Bezerra participar dos grande debates de interese da sociedade. Daquele forum de tanta tradição apenas silêncio e nada mais.
O Governo já encontrou a causa. Na opinião do secretário de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, o número de homicídios seria resultado das drogas, mas não apresentou nenhuma solução para o mal que estaria trucidando a juventude paraibana principalmente aquela da periferia.
A imprensa de forma geral banalizou o assassinato na capital e fez das mortes um estúpido espetáculo que achincalha a dor dos que perdem seus filhos, irmãos e maridos, nesse muro de fuzilamento que se transformaram as ruas da cidade.
O debate promovido pela emissora da capital reuniu as principais autoridades em segurança pública do estado foi acirrado e revelador da incapacidade gerencial do estado para lidar com problemas que vão das questões meramente administrativas e trabalhistas passando pelas decisões operacionais.
Apesar da importância e da gravidade das denúncias que mostram o total desbaratamento do sistema de segurança da Paraíba depois da posse de Ricardo Coutinho - um governante amador e cercado de amadores - elas não tiveram aquela repercussão própria dos grandes temas, aguardando-se, talvez, que ele venha ser abordado pela Rede Globo para então despertar o interesse que merece.
Até lá é conviver com a morte anunciada pela superstição religiosa de pastores e feiticeiros, que enxergaram com clarividência a “Madição do Mago” colocada em atividade através das urnas.
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